Plano de aula
Turma: 5º série A
Conteúdo:
Miscigenação Brasileira
Objetivo:
Compreender o que é uma miscigenação.
Conhecer as raças que formam essa mistura.
Metodologia:
Primeiro fazer uma pesquisa para saber se os alunos sabem o que é uma miscigenação.
Levar os alunos para o laboratório de informática para assistir vídeos no programa you tube sobre miscigenação. Em seguida será dado um texto impresso onde os alunos vão faze era leitura silenciosa e oralmente e em seguida vamos fazer os seguintes questionamentos:
O que é uma miscigenação?
Quais as raças que formam essa etnia?
Vocês conhecem alguma cultura dessa raça?
A Formação do povo brasileiro
A população brasileira formou-se a partir de três grupos étnicos básicos: o indígena, o branco e o negro. A intensa miscigenação (cruzamentos) ocorrida entre esses grupos deu origem aos numerosos mestiços ou pardos (como são chamados oficialmente), cujos tipos fundamentais são os seguintes: mulato (branco + negro), o mais numeroso; caboclo ou mameluco (branco + índio) e cafuzo (negro + índio), o menos numeroso.
Sobre essa base juntaram-se, além dos portugueses, que desde a colonização continuaram entrando livre e regularmente no Brasil, vários outros povos (imigrantes), ampliando e diversificando ainda mais a formação étnica da população brasileira. Os principais grupos de imigrantes que entraram no Brasil após a independência (1822) foram os seguintes: atlanto-mediterrâneos (italianos e espanhóis), germanos (alemães), eslavos (poloneses e ucranianos) e asiáticos (japoneses).
A população brasileira é, assim, caracterizada por grande diversidade étnica e intensa miscigenação.
A elevada miscigenação ocorrida no período colonial, principalmente entre brancos (portugueses) e negros (africanos), explica o rápido crescimento do contingente de mulatos em relação ao contingente de negros.
Em 1800, os negros eram 47% da população, contra 30% de mulatos e 23% de brancos. Fatores como, por exemplo, a proibição do tráfico de escravos (1850), a elevada mortalidade da população negra, o forte estímulo à imigração européia (expansão cafeeira), além da intensa miscigenação entre brancos e negros, alteraram profundamente a composição étnica da população brasileira. Em 1880, os negros estavam reduzidos a 20% da população, contra 42% de mulatos e 38% de brancos. Daí em diante, ocorreu a diminuição constante da população negra e aumento progressivo da população branca (intensificação da imigração européia, após a Abolição da Escravidão). Em 1991, os negros eram apenas 4,8% da população total, contra 55,2% de brancos e 39,2% de mestiços.
Excluídos do processo de desenvolvimento econômico e social do país, os negros formam atualmente, ao lado de grande parte de outras camadas não-brancas (mulatos, índios etc.) um enorme contingente de Brasileiros marginalizados.
Sobre essa base juntaram-se, além dos portugueses, que desde a colonização continuaram entrando livre e regularmente no Brasil, vários outros povos (imigrantes), ampliando e diversificando ainda mais a formação étnica da população brasileira. Os principais grupos de imigrantes que entraram no Brasil após a independência (1822) foram os seguintes: atlanto-mediterrâneos (italianos e espanhóis), germanos (alemães), eslavos (poloneses e ucranianos) e asiáticos (japoneses).
A população brasileira é, assim, caracterizada por grande diversidade étnica e intensa miscigenação.
A elevada miscigenação ocorrida no período colonial, principalmente entre brancos (portugueses) e negros (africanos), explica o rápido crescimento do contingente de mulatos em relação ao contingente de negros.
Em 1800, os negros eram 47% da população, contra 30% de mulatos e 23% de brancos. Fatores como, por exemplo, a proibição do tráfico de escravos (1850), a elevada mortalidade da população negra, o forte estímulo à imigração européia (expansão cafeeira), além da intensa miscigenação entre brancos e negros, alteraram profundamente a composição étnica da população brasileira. Em 1880, os negros estavam reduzidos a 20% da população, contra 42% de mulatos e 38% de brancos. Daí em diante, ocorreu a diminuição constante da população negra e aumento progressivo da população branca (intensificação da imigração européia, após a Abolição da Escravidão). Em 1991, os negros eram apenas 4,8% da população total, contra 55,2% de brancos e 39,2% de mestiços.
Excluídos do processo de desenvolvimento econômico e social do país, os negros formam atualmente, ao lado de grande parte de outras camadas não-brancas (mulatos, índios etc.) um enorme contingente de Brasileiros marginalizados.
Confecção de cartazes sobre o tema
Recursos:
Laboratório de informática, folhas impressa, cartolina, pincel, gravuras.
Avaliação:
Avaliar a aprendizagem de valores e atitudes relacionadas com a diversidade cultural e analisar se os alunos ao final da aula conseguiram identificar a diversidade da população brasileira e entenderam que o Brasil é uma diversidade de pessoas de outros países, que vem se unindo ao nosso povo, criando uma miscigenação.
Síntese:
Os alunos ficaram motivados em relação ao tema trabalhado quando assistiram aos vídeos já compreenderam o que é uma miscigenação. Onde comentaram que na sala de aula existe miscigenação e que devemos respeitar todos. Tanto os indígenas quanto os escravos africanos foram elementos essenciais para a formação não somente da população, mas também da cultura brasileira. A diversidade verificada no Brasil decorre do processo de miscigenação entre colonos europeus (portugueses), indígenas e africanos. A cultura brasileira, por sua vez, apresenta fortes traços tanto da cultura indígena quanto da cultura. Desde a culinária, onde se verifica o vatapá, o cururu e chegando até a língua portuguesa, é impossível não perceber a influência da cultura dos povos que foram escravizados no Brasil.
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